segunda-feira, 14 de março de 2011

A BELEZA DE JESUS...

Em Cantares 5.16 lemos: "...ele é totalmente desejável". Isso não pode ser dito a respeito de nenhum outro a não ser de Jesus Cristo. Qualquer outra grandeza é corrompida por pequenez, qualquer outra sabedoria é arrasada por tolice, qualquer outra bondade vem maculada por imperfeição. Jesus Cristo é o único do qual se pode afirmar que nEle tudo é amável e belo. Sua beleza reside em Sua perfeita humanidade.


Ele se identificou conosco em tudo, exceto com nosso pecado e com nossa natureza má. Ele teve de crescer fisicamente – como nós – mas Ele também cresceu na graça. Ele trabalhou, chorou, orou e amou. Em todas as coisas Ele foi tentado como nós – mas permaneceu sem pecado. Como Filho de Deus, Ele entra em nossa vida no século XX de maneira tão simples e natural como se tivesse morado em nossa rua. Ele é um dos nossos em tudo. Ele entra em uma vida cheia de pecado assim como um rio limpo e transparente lança suas águas em um lago parado.

O rio não teme a contaminação, é ele que limpa o lago com sua força. Cristo também possui perfeita compaixão. Pensemos apenas no "rebanho sem pastor" ou na viúva enlutada de Naim. Será que alguma vez você viu Jesus procurando pessoas que "mereciam" que Ele se compadecesse delas? Dele está escrito simplesmente que: "... compadeceu-se dela e curou os seus enfermos" (Mt 14.14b).

Que glória reside em sua misericórdia! Naquela época significava contaminação a aproximação com os pobres leprosos, mas o contato com a mão de Jesus os curava e purificava. A perfeita humildade de Jesus Cristo é extremamente amável. Ele, o único que poderia ter escolhido como desejava nascer, entrou nesta vida como um dentre muitos. Ele disse: "...no meio de vós, eu sou como quem serve" (Lc 22.27b), e está escrito que Ele "deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido" (Jo 13.5).

E também está escrito que Ele "quando ultrajado, não revidava com ultraje" (1 Pe 2.23). Jesus Cristo também possui perfeita mansidão. Como Ele é meigo, mas também fiel, altruísta e devotado. Quando falou com a mulher calada, desesperada, depois que os seus acusadores foram se retirando um por um, toda a Sua amável mansidão se mostrou. Até na hora da Sua morte, Ele ouviu o clamor de uma fé em desespero. Antigamente, quando os vencedores voltavam das guerras, traziam seus prisioneiros mais importantes como troféus de vitória. Para Jesus Cristo foi suficiente chegar ao céu trazendo a alma de um ladrão. Finalmente, olhemos para Seu perfeito equilíbrio interior.

Ainda poderíamos falar muito sobre Sua dignidade, sua varonilidade, sobre Sua coragem. Nele se unem traços de um caráter perfeito e formam um equilíbrio maravilhoso. Sua mansidão nunca é delicada demais, sua coragem jamais é bruta. Ele não é totalmente desejável? Você quer aceitá-lO como Salvador pessoal e igualmente descobrir Sua glória? Ele próprio disse: "Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna" (Jo 6.47). (Dr. C. I. Scofield -

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O CRISTÃO PODE TOMAR BEBIDAS ALCOÓLICAS ?

O Cristão Pode trabalhar em uma empresa de bebidas alcoólicas, ou tomar bebidas alcoólicas? Este artigo eu escrevi há alguns anos atrás quando um vendedor que trabalhava em minha empresa, uma agência de automóveis, obteve uma proposta para trabalhar em uma empresa de cervejas como vendedor de seus produtos para barzinhos e restaurantes.

Na ocasião ele ficou cheio de dúvidas pois, por ser cristão evangélico, achava que não poderia vender bebidas alcoólicas. Ele veio então até a mim e pediu minha opinião, por saber que eu era religioso mas não fanático e com algum conhecimento fora do dogmatismo. Na época preferi responder a ele com este pequeno texto que publico agora. É preciso em primeiro lugar conhecer um pouco do assunto em pauta e lembrarmos a origem de algumas bebidas.

Por exemplo: o vinho e a cerveja. Estas são bebidas historicamente conhecidas e milenares para não falarmos de outras relativamente mais recentes como a nossa brasileiríssima cachaça desenvolvida inicialmente na época dos escravos pelos próprios e para o consumo deles. Porém ficarei com o vinho e a cerveja pois sem dúvida são saudáveis desde que bebidas moderadamente, é bom lembrar. E para quem não tenha o problema da doença do alcoolismo, é claro…. O Vinho é uma bebida que vem sendo produzida, desde o 4º milênio antes de Cristo ou seja há 6.000 anos, isto ocorreu na mesopotâmia (hoje Iraque e Síria) mas existem especulações que a produção do vinho possa ser mais antiga ainda.


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A vinicultura chegou à Europa através do Egito, Grécia e Espanha. A Cerveja, considerando-a em sentido amplo nas suas diferentes espécies e variantes, não existe outra bebida mais antiga ou mais universal do que a cerveja. Sua invenção remonta à do processo de fermentação dos cereais, 8.000 antes de Cristo ou seja há 10.000 anos atrás, precedendo pois, de milênios as primeiras grandes civilizações conhecidas. Alegrou os primeiros ócios de sociedades estáveis e, aos poucos, ganhou o mundo só perdendo para o vinho em produção ou consumo nas regiões e países particularmente voltados para a viticultura. As qualidades tônicas, energéticas e diuréticas da cerveja são conhecidas desde a antiguidade. Hipócrates (460-377 a.C.), o pai da medicina, considerava-a um medicamento precioso.

Quanto ao vinho dispensa-se comentários, é sem dúvidas a bebida mais saudável e é a bebida por excelência. Bem, tendo visto isso vamos agora entender o porquê das diferentes bebidas para cada região do planeta. É simples…, se estivermos no frio bebemos de preferência bebidas “quentes” e o contrário é evidente, estando em locais quentes bebemos as frias (geladas), mas isto não é regra pois como se sabe a Alemanha é um dos maiores consumidores e produtores de cervejas, mas a verdade para a regra é que a Itália é a maior produtora de vinho do mundo.

O que importa ao nosso tema é que o consumo de vinho é muito grande na região e deve ser lógico que a população da época de Jesus de Nazaré consumia a saborosa e saudável bebida: o Vinho. Vamos aos indícios do consumo de vinho na época de Jesus: Temos exemplos em muitos dos livros da coleção chamada Bíblia sagrada onde se narra claramente comparações feitas através das vinhas e das videiras que como se sabe é de onde é feito o Vinho.

Já no Antigo Testamento, que são os livros anteriores à vinda de Jesus, temos em Isaias 5,1 e seguintes, comparações feitas com a qualidade da uva comparando-as com Israel (o povo “primitivo”, escolhido por Deus bem antes de Jesus vir à terra e que não fez jus a esta escolha, esperava-se uma qualidade de uva, mas teve-se uvas azedas). Jesus retoma este mesmo tema o aprofundando e utiliza-se da mesma comparação com a parábola dos vinhateiros homicidas em Mateus 21, 33 e seguintes.

Outras comparações têm ainda em Mateus 20, 1 a 16 com a parábola dos trabalhadores da vinha onde Jesus compara trabalhadores contratados para a vinha e que independente da hora que começaram no serviço recebem o mesmo salário, em outras palavras independente da hora de nossa conversão temos o mesmo valor de quem está na caminhada há mais tempo ou ainda dos que ainda virão. Em João 15, 1 e seguintes Jesus mesmo se compara a uma videira e nós somos os ramos que devemos dar frutos. Mas as videiras eram para produzir sucos de uva ou vinhos não alcoólicos? Vamos agora parar um pouco com as parábolas e vamos narrar fatos mais convincentes para os Crentes (os que crêem em Deus e no Cristianismo).

Temos em João 2, 1 a 12 a narrativa do primeiro milagre de Jesus quando em uma festa de casamento em Caná da Galiléia acaba o vinho e Jesus transforma água em vinho. O Texto também deixa claro que o vinho embriagava pois se nota a melhor qualidade do ultimo vinho após muitos já estarem embriagados. Novamente em Mateus 26, 26 a 29 Jesus faz a sua ceia pascal com os discípulos e enquanto comiam tinham à mesa, entre os alimentos, Pão e Vinho, o que devia ser de costume, e Jesus tomando um pão o abençoa e os dá aos seus discípulos dizendo: “Tomai e comei isto é o meu corpo” depois toma um cálice de vinho e diz: “Bebei dele todos, pois isto é o meu sangue o sangue da nova e eterna aliança que é derramado por muitos para a remissão dos pecados..” em outros textos temos o complemento “Fazei isto em memória de mim.”

Acredito que fica claríssimoCaná da Galiléia e também não teria instituído a eucaristia usando o vinho. Ele poderia até não beber, mas é claro que não tinha nada contra aos que bebiam moderadamente.

Infelizmente não temos em escritos tudo o que Cristo Jesus nos ensinou em sua Doutrina e tudo mais que ele viveu com os apóstolos, no entanto somos sabedores dos resumos de sua obra e entre eles a máxima: “Amar a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo”, por tanto para tudo na vida haverá limites, vide exemplo em I Coríntios 11, 20 a 22 quando Paulo adverte a comunidade de Corintios que quando se reuniam para a Ceia do Senhor (Conforme recomendado por Jesus) alguns, infelizmente muitas vezes erravam abusando na bebida pois: “enquanto um passa fome, o outro fica embriagado.”…..

Devemos lembrar outro fato importante, não podem comer frutos do mar, como crustáceos, quem tenha alergia a eles, logicamente para a bebida é a mesma coisa, se uma pessoa sabe que tem problemas com a bebida ela não deve beber em hipótese nenhuma. Nesta mesma linha de raciocínio. Se você vai fazer uma festa em sua casa com frutos do mar, camarão etc. mas sabe que um dos convidados tem alergia a eles, é de bom senso que, ou você disponibilize outros alimentos, ou não convide tal pessoa. O mesmo ocorre para a bebida. Para finalizar eu faço um questionamento.

Será que precisaríamos retirar da Bíblia os livros ou Evangelhos como os de João para agradar aos que não crêem no fato de que o vinho era tomado pelos discípulos de Cristo (que já era alcoólico, pois é uma bebida fermentada como também o é a cerveja que naturalmente não era a bebida da região de Israel). Bem, esta é apenas uma interrogação. Tudo isso não significa que Jesus queria ver bêbados, muito pelo contrário.

A bebedeira sempre foi repudiada, mas parece ficar claro que o Mestre não tinha nada contra um bom vinho e quem sabe não fora por acaso que o primeiro milagre relatado e a ultima ceia tenham tido o vinho em destaque e em evidência tão expressa. Para os que conservam os 73 livros da Bíblia, podemos ainda verificar em Eclesiástico Capítulo 31 dos versículos 25 ou 31 (depende da tradução) até o 31 ou 42; onde fica claríssima a questão sobre o vinho e seu consumo não deixando dúvida alguma do assunto comentado. Para finalizar quero que fique muito claro o seguinte: remédios quando tomados em excesso podem até matar, embora na sua dosagem correta sejam benéficos.

Quero dizer com isso que, se você não consegue beber apenas uma ou duas taças de vinho (quando no tempo frio) ou um ou dois copos de cerveja ou chope (no tempo quente), é melhor não beber. O “remédio” precisa de uma dosagem, não do excesso. É claro que se você se exceder “um pouquinho” uma vez ou outra em momentos especiais e alegres de sua vida, sem riscos nenhum nem para você, nem para outrem, você não irá para o Inferno por isso. Agora, se você vê a bebida como algo indispensável em sua vida e você não consegue viver sem ela, é melhor repensar a sua vida e essa relação. Lembremos-nos que qualquer coisa que nos prenda e nos faça escravos deve ser refutada, seja o que for, até mesmo um “simples” refrigerante ou barras de chocolate…

Fonte PlanetaNews.com